segunda-feira, 26 de abril de 2010

Injustiça

Há um temor mal contido
Como asas negras pressionadas contra o corpo.
É preciso correr, é preciso fugir.
Para onde?
Não se vê horizontes além da densa névoa
a esconder tantos medos.
O corpo agora tão pequeno, tão frágil,
Tão submisso se encolhe.
Cada vez menor, insignificante
Transforma-se, vira poeira.
Ninguém vê, o vento sopra.
De longe, muito longe,
Deus a tudo assiste, tudo enxerga,
Onipresente, Deus o recolhe.

Um comentário:

  1. Este blog nos convida a entrar de uma forma muito delicada e aconchegante, a gente se sente acolhido, bem recebido...
    Estou gostando muito dos textos e também das fotos.
    Parabéns! :-)

    A.C.V

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