- Tô indo, mãe.
Grito do portão da casa.
- Que Deus te acompanhe.
Responde ela lá de dentro.
Grito do portão da casa.
- Que Deus te acompanhe.
Responde ela lá de dentro.
...
Fecho o portão e sigo pela rua.
Lá adiante olho pra trás.
A casa ganha contorno de ninho.
Lá dentro, minha mãe.
Fecho o portão e sigo pela rua.
Lá adiante olho pra trás.
A casa ganha contorno de ninho.
Lá dentro, minha mãe.
...
Fecho os olhos e sigo a vida.
De vez em quando olho pra trás.
Já não enxergo o contorno do ninho.
Mas, lá dentro, ainda está minha mãe.
Fecho os olhos e sigo a vida.
De vez em quando olho pra trás.
Já não enxergo o contorno do ninho.
Mas, lá dentro, ainda está minha mãe.
Adorei o texto e a foto dos Ipês.
ResponderExcluirBjs
Amei o texto...as palavras escritas são as ditas pelas mães: a minha, a sua, eu para minha filha!
ResponderExcluirLindo! Não conhecia esse seu lado poetisa.
ResponderExcluirLindo! Lindo!!!
ResponderExcluirNossas mães...nosssos filhos....
Luciana Silvestre