A solidão me comove.
A solidão do tempo passando à porta me comove mais.
É como se arrastasse uma sombra -
Maior a cada dia do ser só.
Casa vazia - a sombra que se estendia à frente,
Embrenhou-se pela casa e seguiu quintal adentro.
Deixou uma solidão comprida, como o olhar que busca.
A cada dia a sombra se alonga.
Isso me comove.
Meus olhos se desacostumaram do choro.
Acho que se conformaram.
Eles se aperfeiçoaram a olhar, observar.
É quase fim de tarde – a sombra me entristece.
Ela, a sombra, se estende – a vida não.
A solidão do tempo passando à porta me comove mais.
É como se arrastasse uma sombra -
Maior a cada dia do ser só.
Casa vazia - a sombra que se estendia à frente,
Embrenhou-se pela casa e seguiu quintal adentro.
Deixou uma solidão comprida, como o olhar que busca.
A cada dia a sombra se alonga.
Isso me comove.
Meus olhos se desacostumaram do choro.
Acho que se conformaram.
Eles se aperfeiçoaram a olhar, observar.
É quase fim de tarde – a sombra me entristece.
Ela, a sombra, se estende – a vida não.
Poesias maravilhosas e um blog que prima pela simplicidade e bom gosto nos belos textos.
ResponderExcluirCurti muito esse espaço. ;-)
Que poema lindo,
ResponderExcluirAna Maria! Dearrepiar!
Adorei seu blog, vou visit�-lo sempre.
Beijos
Risomar