Gosto do tempo quando se avizinha a chuva.
Gosto da espera, do prenúncio,
Do cheiro que chega antes.
Gosto do vento que antecipa a sua intensidade:
“Preparem-se! É mansa. É brava!”
Os pássaros, as árvores a esperam conforme anunciado.
O vento vira, vira o tempo, vira a roupa, vira a flor
Gosto da espera, do prenúncio,
Do cheiro que chega antes.
Gosto do vento que antecipa a sua intensidade:
“Preparem-se! É mansa. É brava!”
Os pássaros, as árvores a esperam conforme anunciado.
O vento vira, vira o tempo, vira a roupa, vira a flor
- vira o mundo.
Vento brinca, sacode o varal, faz farra no quintal.
Arrepia a terra que espera...
E a chuva cai.
Vento brinca, sacode o varal, faz farra no quintal.
Arrepia a terra que espera...
E a chuva cai.
Lembrei de quando ficávamos esperando a chuva chegar olhando lá para as montanhas atrás da Igrejinha do Rosário e depois, quando ela desabava: se era mansa, até saíamos pra rua e ficávamos lá, brincando embaixo dela...Mas se era forte...bom, se era forte, você bem sabe o que acontecia né? :-)
ResponderExcluirGostei muito de ver estas lembranças renascidas aqui no seu poema.
Ana Claudia
O seus poemas são uma belissima descrição do cotidiano mineiro e a cara da D.Isabel e Sr. Geraldo. Sou amiga de infância de suas irmãs e conheço bem esse contexto.
ResponderExcluirParabéns!!!
Abraço, Luciana Silvestre.
Bonito poema, até me ví em Dores olhando a chuva pela janela.
ResponderExcluirAcho que vc deveria lançar um livro c/ seus poemas!
Lásara