Eu vou pra Minas.Lá eu dispo a minha armadura,
Deponho as armas,
Refaço o caminho e o enfeito de sempre-vivas.
Eu vou pra Minas.
Subir as montanhas, prosear com o vento
(conversas antigas),
esquecer o tempo num pé de jabuticaba Sabará.
Quem sabe ainda encontro guabiroba por lá!
Eu vou pra Minas.
E num galho de arruda
Vou me livrar do quebranto e do mal-olhado,
Espinhela caída e “vento virado”.
Eu vou pra Minas.
Lá há uma casa com ladrilhos,
Ora-pro-nóbis no quintal, terra vermelha,
madeira lustrada com óleo de peroba.
Vou buscar um terço pra rezar,
Vou trazer mais saudade e
Muita história pra te contar.
Adorei o texto. Vem pra Minas aqui q é bom!..
ResponderExcluirBjs.
Maria,
ResponderExcluirFalar de Minas e de coisas que a gente relaciona a 'ser mineiro' é difícil porque vem geralmente, as mesmas 'ideias' -simplicidade, religião, vida calma...Você falou de tudo isso aqui, mas conseguiu ser original e isso, hoje em dia, é 'tudo', por isso, gostei 'dimaisdaconta' do seu escrito.
bjs
Anaclaudia
Como sou mineirinha não poderia deixar de incentivar a vir!!É boommmmmmm de mais!!!!
ResponderExcluirSuper beijo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnamaria, as suas "irmãs mineiras" viram Minas no seu texto. Eu que não sou mineira e não conheço Minas assim tão profundamente, vi você...e a sua alma simples, associada sabiamente,poeticamente, a um lugar e suas coisas simples e verdadeiras. Acho que voce encontrou uma maneira perfeita de se retratar por dentro. Adorei! Continue dividindo conosco esta poesia limpa, suave, densa,aconchegante,emocionante e inspiradora.
ResponderExcluirbjs