O medo caminha lá fora.
Seu uniforme cinza, sua cor pálida, suas mãos frias.
O medo tem medo que mudem o caminho,
Que troquem as placas, que a luz se apague.
O medo percorre ruas sombrias, de cabeça baixa
E passos sufocados.
Nos corredores do colégio, corredores tão longos,
O medo, tão pequeno, caminha com medo.
Tem medo da freira que governa a escola,
Sua mão de ferro, seu semblante de ferro.
Os portões se abrem – o caminho é o mesmo de todo dia,
Mas o medo, coitado, tem pavor das sombras.
Ah, o medo é tão frágil! E se o ônibus se atrasa?
E se faltar tempo? E se sobrar?
Há tantos buracos na sua estrada...
A palavra ensaiada. Fique calado – podem te ouvir!
O medo calado. Um coração apertado batendo
Dentro da armadura. Batendo baixinho.
Com muito medo.
Seu uniforme cinza, sua cor pálida, suas mãos frias.
O medo tem medo que mudem o caminho,
Que troquem as placas, que a luz se apague.
O medo percorre ruas sombrias, de cabeça baixa
E passos sufocados.
Nos corredores do colégio, corredores tão longos,
O medo, tão pequeno, caminha com medo.
Tem medo da freira que governa a escola,
Sua mão de ferro, seu semblante de ferro.
Os portões se abrem – o caminho é o mesmo de todo dia,
Mas o medo, coitado, tem pavor das sombras.
Ah, o medo é tão frágil! E se o ônibus se atrasa?
E se faltar tempo? E se sobrar?
Há tantos buracos na sua estrada...
A palavra ensaiada. Fique calado – podem te ouvir!
O medo calado. Um coração apertado batendo
Dentro da armadura. Batendo baixinho.
Com muito medo.
Belo texto e fotografia.
ResponderExcluirBjs
Dani
Belo texto e fotografia.
ResponderExcluirBjs
Dani
Eu lembrei de todos os meus medos lendo seu texto, quer dizer que ele é bom de verdade, né?
ResponderExcluirGostei muito.
bjs
Anaclaudia