sexta-feira, 21 de maio de 2010

Desencontro

Eu te vi na rua.
Em sentido contrário ao meu – do outro lado.
Era você, simplesmente vindo.
Quisera tanto que me visse!
Ai quem me dera que não me visse!

Não assim, quebrantado.
Esse calor queimando o peito,
enrubescendo o rosto,
Essa voz, eu sei, desgovernada.
Ah, como eu queria que não me avistasse!

Você passou e eu desejei tanto que me olhasse
E eu te daria um sorriso fácil, de todo dia,
Aquele ‘tudo bem’ que se diz a qualquer um.
A voz sem tropeços, corriqueira...
E do meu coração desgovernado
Nem de longe se apercebesse.

Ah, como eu queria, de qualquer forma,
Apenas que me notasse.

9 comentários:

  1. Ana, queria dizer muitas coisas, mas, não há quanto eu diga que possa realmente dizer minha impressão. Gosto de ler essas poesias, assim com "cara" de prosa, com mensagens colhidas direto dos sentimentos. Este seu blog é nomínimo uma agradável surpresa ao coração!
    Dalva.

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  2. ...afago no coração da gente.

    :-)
    Gostei muito.

    anaclaudia

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  3. muito lindo!! minha tia Ana Maria!!!!!

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  4. Muito lindo o texto!!
    Beijos de sua irmã Danielli

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  5. Aninha,
    Concordo integralmente com a Dalva!
    Bjão!
    Thiago

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  6. Anamaria
    Concordo com todos os comentários.
    Parabéns!!!

    Ana Leonor

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  7. Amo as suas poesias....infelizmente não tenho o dom para escrever, mas Graças a Deus tenho vc. como amiga, que escreve tão bem!

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  8. Ana, gostei da conexão da imagem com o texto. Muito bonito. Parabéns!

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