À beira do penhasco uma semente brotou.
Dia e noite, noite e dia, o vento fustigava, atemorizava,
tripudiava.
Mesmo assim a planta crescia.
Mudavam as luas, as estações, e ela só fazia persistir –
Era o que sabia.
sob a chuva nem sempre branda e o vento incessante.
Não tinha só o propósito de existir...
(Lá no vale havia tantas de sua espécie).
Seu tronco curvara-se perigosamente sobre o precipício
E depois se erguera bravamente para o alto.
Tornou-se árvore forte e imponente.
E do seu posto pode, enfim, observar o vale.
Foto da internet: autor desconhecido.