Meus olhos parecem sofrer.
Há tantos barulhos lá fora,
Há muito mais aqui dentro.
O vento tortura a janela.
O pensamento inconcluso,
Os medos que tenho guardado,
A vida que imaginei,
O dinheiro que me falta,
As frases que não disse
E outras que queria não ditas.
Tudo.
Tudo triturado convulsivamente,
Rodando estupidamente,
Na minha cabeça-liquidificador.
O guarda assobia,
um cachorro late,
Uma tela de Picasso,
O relógio, insensível, acredita que me desperta.
Há tantos barulhos lá fora,
Há muito mais aqui dentro.
O vento tortura a janela.
O pensamento inconcluso,
Os medos que tenho guardado,
A vida que imaginei,
O dinheiro que me falta,
As frases que não disse
E outras que queria não ditas.
Tudo.
Tudo triturado convulsivamente,
Rodando estupidamente,
Na minha cabeça-liquidificador.
O guarda assobia,
um cachorro late,
Uma tela de Picasso,
O relógio, insensível, acredita que me desperta.
Muito bom!!! Gostei demais!
ResponderExcluir"Há tantos barulhos lá fora,
ResponderExcluirHá muito mais aqui dentro.
O vento tortura a janela.....
....O relógio, insensível, acredita que me desperta. "
Eis as frases que sustentam o poema! Fortes e absolutas carregam uma imensidão escondida nas "insonias"
bj
Origada por estes momentos de leitura!
Dalva