Dentro da casa há um lugar
Onde se guarda a caixa do silêncio
(aquele que se faz no momento do abraço apertado
e falar é tão inútil).
Há outra em que há muito se conserva o amor
E mais uma, e nela há o riso e a alegria
- Estão lá, reservadas – as três caixas.
Agora, não há tempo para elas.
Agora, é preciso mexer e remexer
nas caixas de lembranças
Numa exaustiva tarefa de procurar
(não se sabe bem o quê).
Estamos sempre a buscar, a desejar
Aquilo que temos guardado há tanto,
Nas caixas que raramente abrimos.
São aquelas que contêm o riso e a alegria,
E também a do silêncio e, principalmente,
A do amor, cuja caixa... anda perdida.
Foto: Lásara Vargas
Belo poema; todos guardamos algo, em caixas.
ResponderExcluirBelo poema; todos guardamos algo, em caixas.
ResponderExcluirMinha amiga Anamaria...
ResponderExcluirNão sei porque isso acontece,
mas acho que com o tempo,
não são poucos os que perdem
a caixa preciosa do amor...
Talvez seja ela,
uma imensa fantasia...
Imenso abraço...
Aluísio Cavalcante Jr.