Acontece às vezes e me pego pensando
No último instante.
Se no meio de um sorriso – pra quem será? –
O coração pára! Irremediavelmente –
Sem aviso nem alarde - o deixar-se ir.
E se assim não for?
Se num momento de dor – Por que será?
Um gesto brusco interrompido,
O olhar recolhendo a última paisagem – de onde será?
O momento preciso, o perfume, a surpresa do inadiável.
No último instante.
Se no meio de um sorriso – pra quem será? –
O coração pára! Irremediavelmente –
Sem aviso nem alarde - o deixar-se ir.
E se assim não for?
Se num momento de dor – Por que será?
Um gesto brusco interrompido,
O olhar recolhendo a última paisagem – de onde será?
O momento preciso, o perfume, a surpresa do inadiável.
A vida estala e de repente se rompe.
No exato instante – nem antes nem depois.
Belo demais!
ResponderExcluirDelicia de café!
Abraços
Acho que o que você escreveu foi a representação exata do momento em que esta folha de outono se desprendeu e coloriu o chão. É difícil traduzir momentos como esse, você conseguiu.
ResponderExcluirGostei muito.
Ana Claudia
Gostei muito do que escreveu e da foto tbém..rs
ResponderExcluirBeijos, saudades.
Gostei muito do que escreveu e da foto tbém..rs
ResponderExcluirBeijos, saudades.
Hoje, é a segunda vez que vejo esta folha laranja em forma de foto.
ResponderExcluirA primeira, se referia a cor alaranjada, traduzida em um cachecol (sim, daqueles sites de crochê que vc. me passou) e esta agora, que traduz o que é a vida/momento.
Anamaria, sou muito grata por nossa amizade.
Com carinho, Luci